sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MP quer afastar vereadores suspeitos de corrupção




O Ministério Público de Minas Gerais quer o afastamento dos outros três vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte – Geraldo Félix (PMDB), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB) e Alberto Rodrigues (PV) – acusados de receber propina para aprovar o projeto de lei, em 2008, que autorizava a ampliação da área de construção do Boulevard Shopping, na Região Leste da capital mineira, e deve recorrer da decisão judicial assim que receber o comunicado oficial. O juiz da 3º vara da Fazenda Municipal, Alyrio Ramos, determinou que deixassem o cargo apenas dois dos cinco vereadores supostamente envolvidos no esquema: Hugo Thomé (PMN) e Carlos Lúcio Gonçalves, o Carlúcio (PR). Mas quem vai pagar a conta do afastamento é o contribuinte, já que, mesmo sem trabalhar, eles vão receber o salário, de R$ 9.288,05. Isso significa que, se os suplentes assumirem as vagas, os belo-horizontinos pagarão o vencimento em dobro, ou seja, para o político afastado e para o que assumiu a sua cadeira.

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