domingo, 18 de março de 2012

Queijo será o destaque do festival Comida di Buteco.


Receitas dos petiscos vão consumir 41 toneladas da iguaria
A mais tradicional iguaria mineira, o “queijim”, vai ser aquecida nos fogões do festival Comida di Buteco de 2012. Os 41 bares participantes do evento vão consumir cerca de 41 toneladas de queijo para preparar os tira-gostos da badalada festa este ano. Isso significa que os fornecedores vão embolsar R$ 615 mil só com a venda do produto que será o ingrediente de destaque do evento. A estimativa dos organizadores é de que os bares que vão participar do Comida di Buteco vendam cerca de 100 mil tira-gostos ao longo dos 30 dias da festa, que começa em 13 de abril. Os pratos costumam representar 30% do faturamento dos bares participantes e vão ter preço máximo de R$ 22,90.

Os organizadores do Comida di Buteco ainda guardam segredo dos cardápios envolvendo a iguaria mineira. Mas o gastrônomo e idealizador do evento, Eduardo Maya, avisa que terá pratos que vão surpreender, como o angu com queijo. Os concorrentes deste ano podem optar por três variedades do queijo de minas: frescal, padrão ou artesanal. “O objetivo do concurso é incentivar a culinária de raiz. E o queijo é versátil. Pode ser usado como sobremesa, entrada, recheado, grelhado…”, diz. Para buscar inspiração nos pratos, os donos dos butecos foram às principais regiões produtoras, como Serro, Cerrado, Araxá, Canastra e São João del-Rei. O quilo do “queijim” está sendo vendido pelos fornecedores por R$ 15 aos donos dos butecos.



O estado conta hoje com cerca de 63 municípios que produzem queijo de minas artesanal que incluem as regiões da Canastra, de Araxá, do Serro, Cerrado e Campos das Vertentes. A produção fica em torno de 30 mil toneladas ao ano, informa Marinalva Soares, coordenadora técnica do Programa Queijo Minas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater). “O maior problema que enfrentamos é que a maioria desses produtores ainda não está legalizada. Temos tentado dar uma assistência técnica, mas o processo é demorado. Há falta de recurso financeiro para a adequação das queijarias”, diz.
FONTE: em.com.br

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