quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cargos para o PSD no Congresso Nacional vão custar R$ 10 milhões



Brasília – Os deputados federais aprovaram na noite de ontem o projeto que cria cargos para o PSD na Casa. De acordo com o texto, o partido terá direito a 66 funcionários. O impacto previsto nos cofres da Casa é de R$ 10 milhões. Inicialmente, estava previsto que algumas legendas deveriam perder postos para serem distribuídos à nova sigla. Após acordo entre a maioria dos líderes, essa alternativa foi descartada. Os cargos previstos para o PSD, no entanto, devem ser extintos na próxima legislatura, que se inicia em 2015. A partir dessa data, ficará valendo o tamanho da bancada eleita nas eleições de 2014.Durante a votação, o PDT e o PSOL foram os únicos partidos que se disseram contra a criação dos cargos. “Defendo completamente o oposto do que está sendo votado, a diminuição de cargos para todos os partidos”, ressaltou o deputado Reguffe (PDT-DF). “Esta é a Casa da fartura e da irresponsabilidade”, disparou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). Apesar das queixas, o projeto foi aprovado, simbolicamente, por ampla maioria.

PREVIDÊNCIA Diante da decisão dos partidos de oposição de obstruir a votação do Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público (Funpresp), novo acordo de líderes foi feito na tarde de ontem no plenário da Câmara. Ficou decidido que o projeto será votado pelos deputados apenas no ano que vem. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ontem foi feita apenas apenas a leitura da matéria, para que ela entre na pauta do plenário da Casa.O governo luta para aprovar o Funpresp porque o déficit da Previdência – com cerca de 950 mil aposentados e pensionistas do serviço público – é de cerca de R$ 57 bilhões, superior ao verificado na da área privada, de R$ 43 bilhões, e que atende cerca de 29 milhões de aposentados e pensionistas do INSS. O ponto mais polêmico era o percentual de contribuição que será dado pela União dentro do fundo. O governo propunha 7,5%, enquanto a Câmara defendia 8,5%

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog