Ficou no passado a expectativa pela liberação do TSE da data para o
início oficial das campanhas eleitorais. Não que seja permitida campanha
eleitoral propriamente dita, com o famoso “VOTE” grifado nos materiais do
político com seu número de legenda; mas quem disse que é assim que se faz
campanha pela internet?
O uso da internet nos processos eleitorais e a exploração completa e
mais eficiente das mídias sociais como novos canais de comunicação fez com que
a voz, a imagem e as mensagens de cada político atingissem aqueles eleitores
que já encaravam o tradicional horário político da TV como um momento de piada
ou simplesmente de desligar o aparelho.
A internet modernizou as eleições, convidando o eleitor a participar da
concepção aos bastidores das campanhas de seus candidatos, fosse por fotos ou
vídeos do YouTube. Áreas de recado se tornaram palcos de opinião e trouxeram o
eleitor para o debate político, passando a servir-lhe como instrumento de
diálogo e participação na campanha.
As redes sociais representam uma oportunidade de ampliação da base
social e eleitoral de um político e poderosos canais de divulgação e promoção
de conteúdos sobre o candidato, servindo a eles como perfeitas plataformas de
disseminação de mensagens e notícias espontaneamente reproduzidas por
eleitores.
Jogos e aplicativos sociais contagiam os jovens que definitivamente
voltaram suas atenções de forma lúdica e participativa à política atual.
Fórmula que resolveu o velho problema em atrair a atenção da juventude para a
participação política.
Sejamos realistas: o eleitor está mais bem informado e consequentemente
mais crítico, mas isso só será problema para o candidato que não conseguir
acompanhar o novo momento político que a tecnologia tem trazido às sociedades.
O papel que uma campanha eleitoral deve cumprir é o de envolver o
eleitor no seu projeto e a internet é a melhor forma de se construir isso.
Fonte: Campanha Digital
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