terça-feira, 24 de abril de 2012

PSD de olho em decisão do TSE sobre uso de recursos. (R$300 Milhões)


Os caciques do PSD estarão com as atenções voltadas hoje à noite para o Tribunal Superior Eleitoral. A Corte deve julgar o pedido de acesso proporcional da legenda aos recursos do fundo partidário, que somam uma cifra de R$ 300 milhões. O julgamento é decisivo para a sigla comandada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, uma vez que, conforme avaliam os próprios ministros do TSE, o entendimento servirá de parâmetro para a definição do tempo na TV do PSD na campanha eleitoral deste ano.
A chegada do ministro Dias Toffoli para o lugar do ex-presidente do TSE Ricardo Lewandowski pode significar um problema para o PSD. A assessoria da presidência do TSE havia feito um parecer técnico favorável ao acesso do partido ao fundo partidário, o que leva a crer, na avaliação de juristas ouvidos pelo Estado de Minas, que o ministro votaria dessa forma. O voto de Toffoli, porém, é uma incógnita.


Na petição protocolada em novembro passado, logo depois de o PSD ser criado, o partido pede que a sua fatia do fundo partidário seja calculada com base em sua atual bancada na Câmara – que é a terceira maior com 52 deputados federais, dos quais 47 estão no exercício do mandato.
O relator do processo, Marcelo Ribeiro, avalia que a decisão em relação ao fundo servirá como base para o tempo de TV do PSD na propaganda eleitoral – fator decisivo para a composição de alianças. "O raciocínio é parecido, embora o artigo da lei não seja o mesmo que se aplica para os dois casos", disse. O ministro Arnaldo Versiani concorda. "A questão mais importante é a do fundo partidário, porque deve dar ensejo a propaganda eleitoral do partido."

O PSD pede que os votos dedicados aos deputados filiados ao partido sejam transferidos à legenda para efeito do fundo partidário. Para o líder do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP), a questão é de fundamental importância para as pretensões eleitorais da sigla em outubro. Ele, no entanto, alerta que "não é algo decisivo para a sobrevivência do partido."
Fonte: www.em.com.br

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