O TRE-MG (Tribunal Regional
Eleitoral de Minas Gerais) cassou nesta terça-feira (15) o mandato do vereador
Nivaldo Oliveira Souza, o Chaparral (PP), na ação por infidelidade partidária
movida contra o político pelo Partido Democratas (DEM) de Passos. A decisão
deve ser publicada nos próximos dias determinando a posse imediata do suplente
Odilon Ferreira da Silva no seu lugar para um mandato até 31 de dezembro de
2012.
O resultado saiu no início da
noite desta terça-feira, em Belo Horizonte, no plenário do TRE-MG, em Belo
Horizonte. Foi por unanimidade de votos que os desembargadores determinaram a
cassação de Chaparral. O julgamento do vereador passense havia sido adiado duas
vezes em menos de 30 dias, sendo uma por iniciativa de um dos julgadores e
outra por pedido de sua defesa.
Presidente da Câmara Municipal
de Passos de 2007 a 2010, Chaparral entra para a história recente do município
como o primeiro parlamentar cassado desde a Constituição Federal de 1988 que
consolidou a redemocratização brasileira. Atualmente exercendo seu quarto
mandato parlamentar, ele obteve em 2008 o total de 1.375 votos.
O destino do ex-presidente
começou a ser traçado em outubro do ano passado quando ele resolveu assinar a
ficha de filiação ao Partido Progressista. Na época, justificou que se
desfiliou DEM para retornar “à sua antiga casa” e aos amigos com quem iniciou
sua carreira política. “Estou feliz em voltar às origens e ver que podemos
juntos formar um grupo coeso para a próxima eleição municipal”, disse à
reportagem.
Recurso
Nivaldo Chaparral pode
recorrer da decisão do TRE, mas já a partir da publicação do acórdão ele terá
que deixar o cargo no Legislativo passense para ser empossado em sua vaga o
empresário Odilon Ferreira da Silva.
Suplente do DEM, Odilon é
ex-presidente da Acip/CDL (Associação Comercial e Industrial de Passos/Câmara
de Dirigentes Lojistas) e obteve um total de 473 votos ficando como terceiro
suplente. Ele acabou passando a primeiro da lista e, com isso, assume pela
primeira vez um mandato na Câmara Municipal beneficiado porque os dois
primeiros – José Renato Bueno e Carlos Queiroz – também fizeram o mesmo ato de
infelidade praticado por Chaparral, ou seja, trocaram de partido
Fonte: WWW.CLICFOLHA.COM.BR
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